HANGUL, o alfabeto coreano, é a única escrita com data de aniversário, autoria conhecida e com o texto original preservado aos dias de hoje. Inventado pelo Rei Sejong, o Grande (1397~1450) e promulgado em 1446, sua edição original foi tombada como Legado Documental Mundial pela Unesco, quem confere, desde 1990, o Prêmio Rei Sejong em prol da erradicação do analfabetismo no mundo. Do Brasil, a ONG Alfasol (Alfabetização Solidária), que teve a Ruth Cardoso como uma de suas fundadoras, recebeu o prêmio em 2004.
O princípio, a filosofia, e a metodologia de criação de cada vogal e consoante, detalhados na edição original, fazem desta um verdadeiro ensaio de fonética avant la lettre. Considerada pelos lingüistas a escrita mais científica e lógica, original e prática, foi também a melhor pontuada para dar conta das 2.900 línguas sem escrita faladas hoje.
A alfabetização universal alcançada pela Coréia, bem como a sua vocação tecnológica, encontram crédito nesta escrita que comemora, neste ano, o 562o aniversário (9 de outubro).
Numa abordagem multidisciplinar, a exposição traz, entre outros, um exemplar fac-símile da edição original, obras caligráficas e artísticas, exibição de documentários, utilidades e objetos de design, além das sessões de caligrafia em que o público poderá levar o seu nome escrito em coreano (somente aos sábados).
Data: 04 a 30 de outubro de 2008
Local: Casa das Rosas
Organização: Grupo de Estudos Coreanos – USP
Patrocínio: Korea Foundation, Consulado Geral da República da Coréiaem São Paulo , Associação Brasileira dos Coreanos, Associação Brasileira de Educação Coreana.
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